A Fonoaudiologia é uma ciência que pesquisa,
previne e trata as alterações de audição, voz e funções vitais como: sucção,
mastigação e deglutição. Iniciou por volta dos anos 30 vinculada a problemas de
aprendizagem e se expandiu ao longo dos anos em diversas áreas de atuação e
públicos, tendo papel significativo na população idosa, visto que o impacto do
envelhecimento pode provocar vários distúrbios limitantes na comunicação.
As alterações mais comuns encontradas na terceira
idade são:
- Diminuição
do paladar;
- Diminuição
da saliva;
- Lentidão
na hora da mastigação, seja pelo envelhecimento dos órgãos, como a língua,
ou por uso errado da prótese (dentadura);
- Ter
que fazer o ato de engolir várias vezes para que o alimento desça por
completo;
- Dificuldade
em engolir alimentos duros, fibrosos e secos;
- Engasgos
frequentes e tosse após engolir;
- A
voz torna-se grave em mulheres e aguda nos homens;
- Mau
uso de aparelhos de amplificação auditiva;
- Presença
de refluxo gastro-esofágico;
- Próteses
dentárias (dentadura) mal adaptadas;
- Dificuldade
ou incapacidade de escutar e/ou distinguir sons, principalmente em
ambientes ruidosos.
Daí a necessidade de um pronto diagnóstico
fonoaudiológico, a fim de que se possa dar o necessário encaminhamento, como
também a responsabilidade do fonoaudiólogo de informar e sensibilizar a todos
que oferecerão serviços a essa população, evitando assim maiores danos à
saúde.
Na área de Gerontologia, especialidade que estuda o
envelhecimento, o fonoaudiólogo está inserido junto a outros profissionais da
saúde (atuação multidisciplinar) no cuidado ao idoso. Sua área de atuação
abrange promoção da saúde, prevenção, avaliação, diagnóstico,
habilitação/reabilitação dos distúrbios relacionados à audição, ao equilíbrio,
à fala, à linguagem, à deglutição, à motricidade orofacial e à voz nessa
população.