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ENFERMAGEM GERONTOLÓGICA

ENFERMAGEM GERONTOLÓGICA

O profissional de enfermagem, utilizando uma abordagem holística, ao cuidar do idoso, considera a especificidade e a multidimensionalidade deste cliente. Os termos humanização, qualidade de vida, individualização do cuidado e autocuidado fazem parte do vocabulário da Enfermagem Gerontológica.

Os objetivos dessa especialidade, tendo em vista a integralidade e autonomia do ser humano, são: cuidar do ser humano idoso, considerando sua totalidade biopsicossocial e estimulando o autocuidado, a autodeterminação, a independência; ajudar o idoso, sua família e sua comunidade na compreensão do envelhecimento como integrante do ciclo da vida; minimizar os danos e sequelas, impedindo o envelhecimento patológico e utilizando ações que visem à promoção da saúde, à conservação da energia e à qualidade de vida; desenvolver ações educativas, não só direcionadas à equipe de enfermagem, mas principalmente ao próprio ser humano idoso, à família e à comunidade / sociedade.

Os objetivos do processo de trabalho da Enfermagem Gerontológica são: a manutenção e melhoria da funcionalidade do idoso; a promoção da sua saúde; a prevenção das doenças crônico-degenerativas; a recuperação da saúde dos que adoeceram e a reabilitação daqueles idosos que venham a comprometer a sua capacidade funcional; o acompanhamento na morte e no morrer, não só ao próprio idoso, como a seus familiares, no período do luto. Importante destacar que o melhor local para desenvolver o cuidado a um ser humano idoso é a sua casa, junto a sua família e na sua comunidade. A institucionalização do idoso deve ser evitada, o máximo possível.

O desejável para a Enfermagem Gerontológica é atingir, junto aos clientes idosos, o desenvolvimento máximo de seu poder pessoal e político, que propicie o exercício de sua autonomia e que tenha como meta um envelhecer com qualidade. Caso essa pessoa idosa não tenha condições de autocuidar-se, como os idosos fragilizados ou os idosos acometidos por demências, por exemplo, o portador de Alzheimer, que a família tenha sido capacitada a cuidá-lo adequadamente. Se esse idoso não consegue sobreviver, que lhe seja dispensado um cuidado humanizado, que mantenha sua dignidade até a hora da sua morte e que se acompanhe o luto da família.